Empresa gaúcha assume Parmalat pernambucana

Março 20, 2009


Por Aladyene Silva

Beber, bebêêêêr, beber leite é o melhor para poder crescer. Foi apostando nesta frase que a empresa gaúcha Bom Gosto comprou no dia 3 de fevereiro deste ano a Parmalat por R$ 31 milhões. Nesta semana, a empresa anunciou um investimento de R$ 8,5 milhões para serem utilizados ainda em 2009. O objetivo do grupo é melhorar as máquinas para reativar a antiga fábrica da Parmalat.

Os novos diretores aproveitarão os 180 funcionários da antiga empresa. À volta do funcionamento da Parmalat, que fica município de Garanhuns, a 228 Km do Recife, representa a ativação do maior fabricante de laticínios do Nordeste. O município é o importante produtor da bacia leiteira. Nessa lista também se incluem as cidades próximas dessa região, além do estado de Alagoas, já que é o principal comprador de leite.

Em entrevista ao Jornal do Commercio, o diretor Wilson Zanatta, da Bom Gosto declarou: “ a nossa intenção é reativar a fábrica de iogurte, além de produzir leite longa vida, leite em pó tipo C, leite condensado e creme de leite. A medida que os projetos forem avançando, vamos fazer novas contratações ”. Zanatta falou também falou sobre as tecnologias da antiga fabrica, e disse: “é preciso ampliar o segmento com novo maquinário e também queremos fazer interações com universidades, centros de pesquisa, além de formar uma mão de obra especializada, que vamos precisar”.

Grupo Bom Gosto

Donos das marcas DaMatta, Sarita, Tilli, Corlac, o grupo produz 150 tipos de produtos e possuem 19 fábricas localizadas nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Minas Gerais. No nordeste já comercializam o leite em pó Bom Gosto. No ano passado, a empresa faturou R$ 1,20 bilhão e tem como pretensão chegar a uma recita de R$ 1,6 bilhão para este ano. O grupo emprega 2,8 mil funcionários e compra o leite de 28 produtores.


Páscoa aquece mercado durante semana santa

Março 11, 2009

Prateleiras dos supermercados já estão lotadas de peixes, vinhos e ovos de chocolate. Para os consumidores, a dica é pesquisar preços
 
Por Vicente Landin
 
O comércio já está com as prateleiras cheias de produtos para a semana santa e páscoa. Peixes, vinhos e ovos de chocolate estão chamando a atenção dos consumidores, mas como ainda há tempo, pesquisar preços é uma boa forma de economizar dinheiro e encontrar as melhores ofertas nas lojas.
 
Os supermercados já destacam os produtos que têm lugar garantido e destaque no comércio. Esses alimentos são consumidos três vezes mais durante a páscoa que em outros períodos. Mesmo os peixes, que estão mais caros, fazem parte do cardápio dos recifenses nessa época.
 
Os consumidores já estão em busca dos melhores preços. “ Temos muitos peixes e de boa qualidade, mas o bacalhau que não abro mão durante a semana santa está um pouco salgado no preço. Nesse ano, o bacalhau está mais fino que  em anos anteriores”,avalia o médico veterinário Cássio De Barros Escorel. Os produtos dessa época do ano ainda não estão nos carrinhos de compras dos consumidores. “Por enquanto é tempo de pesquisar e buscar os locais onde as ofertas são mais atraentes, e aqueles que oferecem as compras em parcelas sem juros”, destaca o gerente administrativo Cleumir César Gonçalves Gross.    
  
O companheiro fiel dos pescados nesta época do ano são os vinhos que fazem parte do cardápio de muitos consumidores.  As prateleiras dos supermercados estão lotadas. Mas os consumidores ainda estão pesquisando os preços. Apenas em uma rede de supermercado da região metropolitana do Recife existem mais de 300 marcas de vinhos que custam entre R$ 4 e R$ 85 para rótulos nacionais. Os importados podem chegar R$400. “Na minha lista de compras da semana santa tem vinhos e peixes, mas até agora só estou pesquisando preços. Adoro receber amigos em casa e como e de costume um bom vinho não pode faltar”, afirma o motorista Marcio Cipriano de Lima.


Recorde de vendas na aquisição da casa própria

Março 11, 2009

Por Fábio Santos
 
A Caixa Econômica Federal bateu novo recorde em vendas de imóveis no primeiro bimestre de 2009 com quase 95 mil contratos assinados. O valor movimentado foi de R$ 4,2 bilhões, crescimento 119% maior em relação ao mesmo período de 2008.
 
Em Pernambuco foram 1.903 imóveis vendidos, o montante arrecadado foi de R$ 92 milhões, sendo R$ 41,8 milhões financiados pelas cadernetas de poupança e R$ 49,4 milhões para aquisição de 953 novos imóveis, financiados com recursos do próprio banco.
 
Segundo a presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho, há uma dinâmica na economia que permite que esse setor esteja funcionando. “E é bom que funcione porque garante o acesso à casa própria e também porque a construção civil gera trabalho, emprego e renda”, lembra.