Falar ou não na hora H, eis a questão

Março 24, 2009

Por Klever Schneider


Frases carinhosas, sussurros, palavrões ou apenas o som da respiração. Naquele momento mais íntimo, seja no claro ou no escuro, essas formas quentes de apimentar os amantes estão sempre presentes. De um lado, os falastrões que adoram uma palavrinha naquele momento íntimo, e no outro, aqueles que preferem o silêncio.

Seja como for, os diferentes estilos ajudam apimentar ainda mais a troca de carícias entre os casais.

Preferências à parte, esse assunto divide opiniões. “Acho vulgar dormir com uma pessoa e ficar ouvindo palavrões, como se eu estivesse naqueles filmes de quinta categoria, gosto não”, confessa funcionária pública Marcela Pinheiro. Segundo ela, a troca de carícias, os beijos e a respiração ofegante já bastam.

Já a estudante de jornalismo Thayse Cavalcante, acredita que depende do momento. “Numa lua de mel chamar a mulher de vadia é estar assinando o divórcio”, destaca. De acordo com ela, “se não tem nenhum barulho, nenhum ruído, é porque a química não tá rolando”.

O blogueiro Paulo Floro é o mais descontraído. “Depende de cada pessoa, cada um tem um jeito diferente. Eu não me importo, pode conversar, falar de coisas banais até da economia global, não me importo”, brinca.

O poeta e romancista pernambucano Medeiros e Albuquerque escreveu certa vez que “O amor quanto mais é profundo e sincero, menos é teatral e declamatório.” É assim que enxergam os mais românticos.

“Excessos na hora H podem atrapalhar. Prefiro o silêncio a um monte de asneiras”, afirma funcionária pública Marcela. Paulo Floro discorda.”Só porque digo um palavrão, ou digo outras coisas, não significa que há falta de romantismo. Temos que nos permitir”, diz.

As diferenças de estilo reforçam a importância de se respeitar à individualidade do outro. Por isso, nada como o diálogo entre os parceiros, para que na hora H, tudo saia como manda o figurino.

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